Famílias abrem caixões lacrados à beira das covas coletivas para ter certeza de que estão enterrando seus parentes em Manaus
29/04/2020 por Tatu D'OqueiO cheiro acre dos corpos entrando em decomposição chegou devagar. Primeiro, um leve desconforto. Logo toda a tenda erguida às margens da vala comum no cemitério do Tarumã para proteger vivos e mortos do sol amazônico foi tomada pelo odor forte e nauseante de seres humanos apodrecendo.